A fala ocorreu em evento da Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul e foi a primeira vez que o general falou após ser oficializado como vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
“Temos uma herança cultural, uma herança que tem muita gente que gosta do privilégio. Mas existe uma tendência do camarada querer aquele privilégio para ele. Não pode ser assim. Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem, Edson Rosa [vereador negro presente na mesa], nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Então, esse é o nosso cadinho cultural. Infelizmente gostamos de mártires, líderes populistas e dos macunaímas", disse Mourão segundo registro da Veja.
Mourão é presidente do Clube Militar e ficou famoso por defender a intervenção militar como ferramenta política. Ele foi oficializado como vice de Bolsonaro após o deputado federal buscar e falhar na tentativa de conseguir outras pessoas como a advogada Janaína Paschoal. Outro nome cogitado para a chapa de Bolsonaro foi Luiz Phillippe Orleans e Bragança, herdeiro da família real brasileira.