As nebulosas planetárias são formadas a partir de uma das etapas finais na vida de estrelas de massa baixa e intermediária, como a do Sol. Após esgotar seu combustível de hidrogênio e hélio, estas estrelas soltam suas camadas superficiais no espaço exterior, convertendo-se em uma anã branca. As regiões mais próximas das estrelas são mais quentes e mostram uma ionização maior que as mais distantes e frias da nebulosa ao seu redor.
"O mais surpreendente é a estrutura de ionização da camada brilhante central, cuja região interna é mais fria que a externa, desafiando as leis mais básicas da termodinâmica e se apresentando como um episódio particular na evolução estelar", observa Martin A. Guerrero, pesquisador do CSIC do Instituto de Astrofísica da Andaluzia, que liderou o trabalho.
Os pesquisadores continuam estudando a evolução da HuBi1, já que se trata de um dos raros exemplos de observação de estrelas renascidas. "Além disso, sendo proveniente de uma estrela progenitora semelhante ao Sol, a nebulosa HuBi1 é o exemplo de um possível episódio final para a nossa estrela", avalia Guerrero.