Dois drones carregados com explosivos foram detonados durante uma parada militar realizada em Caracas, no sábado passado, no momento em que o chefe de Estado venezuelano fazia um discurso no local. Pouco depois do incidente, Maduro, que não se feriu no incidente, responsabilizou forças da oposição, da Colômbia e dos Estados Unidos pela suposta tentativa de assassinato. Um grupo de oposição local, autodenominado Movimento Nacional Soldados de Flanelas, assumiu a responsabilidade pelo ato.
Juan Requesens, ex-líder estudantil de 29 anos, foi detido na noite de ontem por conta do seu alegado envolvimento no ataque contra o presidente, já Julio Borges, ex-presidente do Congresso que teve sua prisão decretada pelo Tribunal Supremo de Justiça, não foi detido porque se encontra na Colômbia.
Lo ocurrido el 4 de agosto fue el intento de asesinar la esperanza y la paz de una nación. No es costumbre en Venezuela la práctica de asesinar al adversario y no permitiremos que la plaga del sicariato se instale en nuestra patria. ¡Habrá Justicia! pic.twitter.com/IuCNm9w1DN
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 8 de agosto de 2018
"O ocorrido no 4 de agosto foi a tentativa de assassinar a esperança e a paz de uma nação. Não é costume na Venezuela a prática de assassinar o adversário e não permitiremos que a praga dos assassinos de aluguel se instale em nossa pátria. Haverá justiça!", escreveu Nicolás Maduro em seu Twitter.