Por um lado, se observa que o documento se parece com o início de uma campanha para expulsar a Rússia de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Por outro lado, é a mesma desculpa usada pelos EUA para impor sanções ao Irã.
O documento começa com um apelo ao líder norte-americano. Em particular, ele é instado a apoiar os esforços para combater a interferência "por parte do governo da Rússia ou outros jogadores estrangeiros na atividade das instituições governamentais dos EUA, assim como nos processos democráticos no país", a rejeitar o apoio ao presidente sírio Bashar Assad e a exigir a devolução da Crimeia à Ucrânia.
Eles também tencionam obrigar Trump a cumprir a Lei de Contenção dos Adversários da América Através de Sanções (CAATSA, sigla em inglês) com mais eficácia. Sugere-se a atualização da chamada lista do Kremlin do Departamento do Tesouro dos EUA e começar a procurar em todo o mundo por ativos e capitais do presidente russo Vladimir Putin.
Há um capítulo dedicado à não proliferação de armas químicas, que menciona o envenenamento do ex-agente russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, do qual Londres e vários países ocidentais acusaram a Rússia. Moscou nega as acusações.
Além disso, o documento prevê um mecanismo planejado para impedir que "qualquer representante dos EUA" retire o país norte-americano da OTAN.