Um grupo internacional de cientistas descobriu que a associação entre os corais e seus simbiontes, as microalgas, começou a aparecer há cerca de 160 milhões de anos, e não há 60 milhões como se pensava anteriormente, o que demonstra que os atuais recifes de corais são contemporâneos dos dinossauros, relata o Science Daily, que reuniu os resultados do estudo publicado nesta quinta-feira (9).
Segundo um dos autores do estudo, o professor Todd LaJeunesse da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, a associação com as microalgas foi "uma das principais razões para o sucesso dos corais modernos".
Conforme o estudo, os pesquisadores realizaram uma análise de DNA das microalgas, um estudo filogenético e comparações genômicas, e descobriram que os simbiontes apareceram e começaram sua associação com o coral durante o período Jurássico Médio, antes da extinção dos dinossauros.
Os cientistas observaram que, ao longo de sua existência, as associações entre os corais e seus simbiontes sobreviveram a muitos episódios de mudanças climáticas, inclusive à extinção dos dinossauros, o que sugere aos pesquisadores que, apesar da crescente preocupação com o aquecimento global atual, essas maravilhas marinhas também possam sobreviver.