"Alguns dos criminosos, os terroristas, foram ao Peru para se esconder e encontrar proteção lá. Eu peço às autoridades peruanas que os capturem e extraditem", disse Maduro a uma emissora estatal de TV.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela já havia contatado as autoridades peruanas sobre essa questão, observou Maduro. O presidente também sugeriu que um dos drones, que explodiu perto de sua tribuna no desfile de 4 de agosto, tenha sido ativado em Miami.
Em 4 de agosto, uma explosão ocorreu durante o discurso de Maduro em um desfile militar em Caracas. As autoridades venezuelanas concluíram quese tratou de uma tentativa fracassada de assassinato com o uso de drones carregados de explosivos. Maduro saiu ileso, porém 7 soldados ficaram feridos no incidente.
O presidente acusou as forças de oposição venezuelanas e a Colômbia de terem organizado o ataque contra ele, acrescentando que alguns dos autores dos assassinatos residiam nos Estados Unidos. Tanto Bogotá quanto Washington negaram qualquer envolvimento no incidente.
O ministro venezuelano do Interior, Nestor Reverol, disse que as autoridades identificaram 23 suspeitos por trás do ataque fracassado a Maduro. Além disso, as autoridades disseram acreditar que Osman Alexis Delgado Tabosky, que morava em Miami, tenha financiado o ataque.