As acusações foram iniciadas por Netanyahu via Twitter logo após a imprensa britânica revelar que em 2014 Corbyn participou de uma homenagem realizada em Túnis aos guerrilheiros palestinos que participaram da morte de onze atletas israelenses durante as Olimpíadas de 1972 em Munique.
"A colocação de uma coroa de flores por Jeremy Corbyn nos túmulos dos terroristas que perpetraram o massacre de Munique, e comparando Israel com os nazistas, merece uma condenação inequívoca de todos, da esquerda, da direita e de tudo o que existe no meio", Netanyahu escreveu no Twitter.
The laying of a wreath by Jeremy Corbyn on the graves of the terrorist who perpetrated the Munich massacre and his comparison of Israel to the Nazis deserves unequivocal condemnation from everyone – left, right and everything in between
— Benjamin Netanyahu (@netanyahu) 13 de agosto de 2018
Corbyn respondeu imediatamente através da mesma rede social: "O que merece uma condenação inequívoca é o massacre de mais de 160 manifestantes palestinos em Gaza pelas forças israelenses desde março, incluindo dezenas de crianças".
Corbyn também se referiu à controversa lei aprovada em julho pelo Knesset, chamada Estado-nação: "A lei do estado-nação promovida pelo governo de Netanyahu discrimina a minoria palestina em Israel, eu estou com as dezenas de milhares de cidadãos árabes e judeus que se reuniram em Tel Aviv no fim de semana por direitos iguais ".
Israeli PM @Netanyahu's claims about my actions and words are false.
— Jeremy Corbyn (@jeremycorbyn) 13 de agosto de 2018
What deserves unequivocal condemnation is the killing of over 160 Palestinian protesters in Gaza by Israeli forces since March, including dozens of children.https://t.co/H5nXqi3pnU
Nos últimos meses, Corbyn esteve no centro de uma controvérsia em seu país, onde ele é acusado de "anti-semitismo" e está pedindo sua renúncia da liderança do Partido Trabalhista.