17% das pessoas morrem de câncer, mas entre os elefantes a incidência da doença é muito menor, menos de 5%, apesar de esses mamíferos enormes terem mais células e risco maior de formação de tumores malignos.
É sabido que nas células dos elefantes há 20 cópias do gene p53, que tornam as células mais sensíveis ao DNA danificado, conforme indica o comunicado de imprensa de Phys.org. No seu novo trabalho, os cientistas demostraram que os genes p53 são capazes de ativar os "genes zumbi" LIF6. Era considerado que genes do grupo LIF tinham perdido a capacidade de codificar proteínas. Porém, segundo os cientistas, o LIF6 de algum modo estranho "ressuscitou" e participa na destruição da membrana das mitocôndrias das células com mutação, o que resulta na morte e eliminação das células defeituosas.
Os elefantes têm oito genes LIF, mas apenas o LIF6 pode se tornar ativo. De acordo com a avaliação dos cientistas, essa capacidade do gene de se reativar apareceu cerca de 25-30 milhões de anos atrás e se tornou o fator decisivo para aumento de tamanho dos mamíferos.