NASA dá novo passo para encontrar vida extraterrestre (FOTO)

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Especialistas da agência espacial dos EUA, NASA, começaram a desenvolver um dispositivo inovador que lhes ajudará na busca de vida extraterrestre em outros planetas, diz um artigo no site da agência.

Segundo explica o autor do artigo, Lori Keesey, a ideia consiste em criar robôs planetários que façam o mesmo que fazem os biólogos em laboratórios da Terra: estudar amostras através de um microscópio e identificar visualmente a vida microbiana nelas.

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O autor destaca que até agora os veículos exploradores da NASA se limitavam a buscar biomarcadores ou sinais de vida que sugerissem a habitabilidade de um planeta, mas não a própria vida. Então, os novos robôs representarão um grande avanço na busca de vida alienígena, sublinha.

Melissa Floyd, cientista do Centro de Voos Especiais Goddard da NASA e responsável pelo projeto, contou que vida existe até mesmo nas regiões da Terra onde os humanos não conseguem sobreviver. Assim, não seria errado pensar que a vida também poderia existir em Marte.

© NASA . Centro de Voos Especiais Goddard/Bill HrybykCientista da NASA Melissa Floyd com protótipo do robô FISHbot
Cientista da NASA Melissa Floyd com protótipo do robô FISHbot - Sputnik Brasil
Cientista da NASA Melissa Floyd com protótipo do robô FISHbot

"E se a vida tiver evoluído em Marte da mesma maneira que fez aqui na Terra? Certamente, Marte foi bombardeado pela mesma sopa de elementos químicos que a Terra", explicou a especialista.

De fato, moléculas que formam o DNA e RNA para guardar e transferir informação genética a nível celular de todos os organismos vivos da Terra também foram encontradas em cometas.

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O minilaboratório robotizado de Floyd, chamado FISHBot, irá identificar bactérias e arqueas. Estes organismos são conhecidos por habitar diferentes ambientes da Terra e são considerados os primeiros a surgir em nosso planeta há 4 bilhões de anos.

A cientista acredita que o futuro dispositivo poderá ser deslocado como um robô independente ou como vários instrumentos sobre um veículo explorador (rover).

Para realizar os testes, o aparelho utilizará a técnica de hibridização fluorescente in situ, conhecida como FISH (na sigla em inglês), aplicada para detectar a presença ou ausência de DNA ou RNA.

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