O Supremo venezuelano destituído é composto por juízes que fugiram do país para a Colômbia, Panamá, Chile e Estados Unidos.
O tribunal, realizado em uma sala do Congresso colombiano, solicitou uma ordem de captura internacional do presidente Nicolás Maduro e impôs multa de US$ 25 milhões (R$ 97 milhões) por corrupção e de US$ 35 milhões (R$ 136,5 milhões) por lavagem de dinheiro, além da perda dos direitos políticos de Maduro pelo tempo da pena, comunicou a agência Associated Press.
Os juízes ordenaram que Maduro cumprisse a pena na prisão Ramo Verde, fora de Caracas, onde vários líderes da oposição estão encarcerados.
"Eu estou pedindo por justiça em nome dos venezuelanos", disse a procuradora-geral Luisa Ortega, destituída pela Constituinte, acrescentando que a cultura de corrupção crônica tem contribuído para constante declínio na vida dos venezuelanos que estão tentando comer três vezes ao dia e fugindo da nação em grandes números.
De acordo com Ortega, a construtora Odebrecht recebeu dinheiro por projetos de obras públicas inacabadas. "Estes trabalhos simplesmente não existem, mas o dinheiro foi pago", acrescentou.