Diplomatas russos visitaram a detenta de 29 anos pela última vez na quinta-feira. Depois de conversar com a jovem, estes prometeram apresentar uma queixa ao Departamento de Estado dos EUA, alertando que "a pressão psicológica e as humilhações devem parar".
A embaixada russa nos EUA revelou em um comunicado que as autoridades da prisão norte-americana retomaram a prática de monitorar Butina a cada 15 minutos à noite. "Esse monitoramento ocorre quando um preso é considerado suicida. Maria não deu razão para essas preocupações. É uma tentativa flagrante de desestabilizar o seu estado de espírito".
Entre as irregularidades descobertas pela equipe da Embaixada também estão as revistas sem roupa, realizadas após cada visita de seus advogados, diplomatas ou amigos, às vezes até três vezes por dia.
A ela também foi negada assistência médica adequada, após reclamações de um caso de agravamento de sua artrite. "Sua perna inchou na cela fria e a condição está progredindo. Apesar disso, Maria só recebeu analgésicos. Ela começou a mancar".
A Rússia criticou o governo dos EUA por deter Butina e caracterizou as acusações contra a jovem de infundadas.