"Nós nos opomos a quaisquer ameaças para suspender a navegação e a intervenção estrangeira nos assuntos da região. A Liga Árabe defende os princípios sobre a não-interferência em questões domésticas dos países árabes e a proteção de seus interesses de qualquer interferência externa", disse Jaber.
Em julho, o assessor de Assuntos Internacionais do Líder Supremo Iraniano, Ali Akbar Velayati disse em Moscou que se o Irã não pudesse exportar seu petróleo pelo estreito, nenhum outro Estado do Oriente Médio seria capaz de fazê-lo.
Em maio, os Estados Unidos deixaram o acordo nuclear com o Irã, também conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), e reestabeleceram uma ampla gama de sanções contra indivíduos e entidades iranianas, além de restrições secundárias contra Estados que negociassem com Teerã. As sanções relacionadas às exportações de petróleo iranianas devem entrar em vigor no dia 4 de novembro.
O Estreito de Ormuz, uma via estreita entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é uma rota estrategicamente importante para a transição do petróleo da região. A área costumava ser palco de confrontos entre navios de guerra dos EUA e do Irã.