Conforme foi informado, no dia 13 de agosto quatro caças realizaram voos de treinamentos previstos, entre os quais não havia nenhum Su-24. Além disso, o Ministério russo sublinhou que os voos de aeronaves da aviação naval russa se efetuam em correspondência rigorosa com as regras internacionais sem violações das fronteiras de outros países.
O analista militar, chefe do Centro de Estudo de Problemas Sociais Aplicados de Segurança Nacional, Aleksandr Zhilin, caracterizou os eventos no espaço de informação britânico, como histeria.
"Isso é um fake banal, baseado na ausência de profissionalismo e na mentira descarada. A Inglaterra comunicou que escoltou os caças russos sobre o mar Negro. Pergunta-se: o que vocês fazem lá? Tais voos sobre águas neutras são permitidos e nenhuma intercepção é feita desta maneira… Por isso, é um absurdo o que eles falam […] É necessário tratar disso com paciência, porque o que está acontecendo agora no espaço de informação britânico é histeria, além de desprovido de razão. Tenho a impressão de que, começando pelo caso Skripal, todos os ataques de informação de lá se criam em algum hospital psiquiátrico", disse ao serviço russo da Rádio Sputnik Zhilin.
De acordo com a versão da Força Aérea Real, dois caças Eurofighter Typhoon britânicos escoltaram o caça Su-24 da Rússia sobre as águas do mar Negro perto do espaço aéreo da OTAN. Os caças haviam decolado da base aérea na Romênia por causa de "seis aviões russos Su-24 que se aproximaram do espaço da OTAN".