Os problemas encontrados por eles são os mesmos que existiam há uma década, quando a coalisão da OTAN iniciou a remodelação das forças afegãs para formar um exército com as linhas do americano, sendo eles a logística e organização ruins, assim como a dependência de postos de controle estáticos que são vulneráveis a ataques, como é citado em um artigo publicado por James Mackenzie pela agência de notícias Reuters.
Fontana diz ainda que o exército é abalado por persistentes problemas com suprimentos, manutenção de equipamentos e fornecimento de apoio apropriado às unidades, o que por anos tem sido um obstáculo para criar forças afegãs capazes de agirem por conta própria.
Após anos de missões de treinamento, batalhões como o de Fontana deveriam dar mais consistência no auxílio às forças locais em diferentes partes do mundo.
Durante a visita a um posto avançado na província de Maydan-Wardak, Fontana escutou por 40 minutos a explicação de um comandante de batalhão relacionada aos problemas que ele estava tendo para conseguir munições para suas tropas. Todo o processo de apoio é lento e algumas vezes frustrante, mas os conselheiros dizem que isso é vital se as forças afegãs tiverem que se manter sozinhas.
Segundo Tim Bolyard, sargento no batalhão de Fontana, "cada ‘kandak' (batalhão) a que vamos, indiferentemente de onde está localizado, todos eles possuem questões importantes".
"Nós precisávamos de uma organização especializada que fosse formada para aconselhamento", disse o comandante da 1ª Brigada, general de brigada Scott Jackson.