Suas descobertas foram publicadas na revista Journal of Archaeological Science.
Testes forenses realizados em uma múmia de 3.700 a 3.500 antes de Cristo conservada no Museu de Antiguidades Egípcias de Turim, na Itália, não apenas revelaram a receita do material usado para o embalsamento, como também confirmaram que essa técnica foi aplicada muito mais cedo e foi usada mais amplamente do que se pensava inicialmente.
O embalsamento era somente mais um passo no elaborado processo de preservação de um corpo. Os principais passos da mumificação consistiam na retirada do cérebro, extração dos órgãos internos e, em seguida, o corpo era colocado dentro de sal natural para secar. Depois o corpo era envernizado com o embalsamento para matar as bactérias e envolvido em linho.
"Tendo identificado receitas de embalsamento semelhantes em nossa pesquisa anterior sobre enterros pré-históricos, este último estudo fornece a primeira evidência de um uso geográfico mais amplo desses bálsamos e a primeira evidência científica do uso de embalsamento em uma múmia egípcia intacta", disse Stephen Buckley, químico e arqueólogo da Universidade de York.