Reino Unido publicará políticas a serem adotadas caso não entre em acordo sobre Brexit

© REUTERS / Toby MelvilleUm jornalista mostra uma cópia do projeto de lei do Artigo 50 da Brexit, introduzido pelo governo para buscar aprovação parlamentar para iniciar o processo de deixar a União Europeia, em frente às Casas do Parlamento em Londres.
Um jornalista mostra uma cópia do projeto de lei do Artigo 50 da Brexit, introduzido pelo governo para buscar aprovação parlamentar para iniciar o processo de deixar a União Europeia, em frente às Casas do Parlamento em Londres. - Sputnik Brasil
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O ministro britânico do Brexit, Dominic Raab, viajará a Bruxelas na terça-feira para tentar retomar o ritmo das negociações do Brexit com o principal negociador da UE, Michel Barnier, segundo a Reuters, citando o gabinete da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.

"A ordem do dia será resolver as poucas questões remanescentes de retirada relacionadas à saída da União Europeia do Reino Unido e apressar as discussões sobre o futuro relacionamento", informou o escritório de Downing Street, em Londres, à Reuters.

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Raab também fará um discurso enfatizando como o governo do Reino Unido planeja mitigar os riscos potenciais de deixar a UE sem um acordo e garantir continuidade e estabilidade.

Além disso, de acordo com a agência, Londres também publicará o primeiro de uma série dos chamados manuais técnicos, projetados para ajudar pessoas e empresas britânicas a se prepararem para um cenário onde não seja possível chegar a um acordo.

De acordo com a recente pesquisa conduzida pela empresa de pesquisa e dados YouGov, quase metade dos cidadãos do Reino Unido apóiam a ideia de realizar um segundo referendo Brexit se as negociações entre Londres e Bruxelas forem interrompidas. Os britânicos também mostram forte apoio a um segundo referendo em geral, mesmo no caso de Londres e Bruxelas chegarem a um acordo, com 45% dos entrevistados defendendo a revogação.

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No entanto, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, negou a possibilidade de realizar outro referendo sobre o Brexit em diversas ocasiões, dizendo que a decisão final foi tomada durante a votação de 2016.

Negociações complicadas

O Reino Unido votou pela saída da União Europeia em junho de 2016, com as negociações entre as duas partes previstas para 29 de março de 2019. As principais preocupações das duas partes incluem o esquema para futura cooperação econômica e o status dos cidadãos britânicos que vivem na União Europeia e vice-versa.

Os temores de um não-acordo Brexit estão em crescente depois que o negociador-chefe da União Europeia, Brexit, Michel Barnier, rejeitou algumas das propostas comerciais de Londres. Em julho, várias autoridades do Reino Unido renunciaram ao plano Brexit, da premiê Theresa May, que o gabinete do Reino Unido aprovou na residência oficial de Checkers.

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Dois vice-presidentes do Partido Conservador do Reino Unido, Maria Caulfield, e Ben Bradley, renunciaram um dia depois que Boris Johnson deixou o cargo de ministro das Relações Exteriores do Reino Unido e dois dias após a renúncia do então ministro Brexit David Davis alegando divergências ideológicas com o plano.

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