Trump diz que mídias sociais ‘censuram' conservadores e promete agir

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Presidente dos EUA, Donald Trump, fala ao telefone a bordo do avião presidencial (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, acusou neste sábado (18) as plataformas de redes sociais de "discrimarem totalmente" os usuários com visões de direita, ao mesmo tempo em que acusou as redes de notícias CNN e MSNBC de "comportamento doentio".

Os comentários do presidente vieram após grandes plataformas de mídia social, incluindo o Facebook e Spotify, terem punido ou banido contas de extrema-direita, como é o caso da InfoWars, de Alex Jones.

"As mídias sociais estão discrimando totalmente as vozes Republicanas/Conservadoras", disse ele em uma série de postagens no Twitter. "Falando alto e claramente pela administração Trump, nós não deixaremos isso acontecer. Eles estão impedindo a opinião de muitas pessoas da DIREITA, enquanto, ao mesmo tempo, não fazem isso com os outros".

​O presidente chamou as medidas de "uma coisa muito perigosa e absolutamente absolutamente impossível de policiar", dizendo ainda que "se você está podando as Fake News, não há nada tão Fake quanto a CNN e MSNBC, e mesmo assim eu não solicitei que seus comportamentos doentios sejam removidos".

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Alex Jones, cujo site InfoWars chegou a acusar vítimas de um atirador na escola Sandy Hook, em 2012, de serem "atores" em uma armação contra o lobby de armas, violou a política do Facebook por discurso de ódio, segundo a própria empresa divulgou.

O Facebook disse que as páginas foram tiradas do ar por "glorificarem a violência, o que viola a política de violência gráfica, além de utilizarem linguagem desumanizadora para descrever pessoas transgênero, muçulmanos e imigrantes, o que viola nossa política de discurso de ódio".

Já o Twitter, a plataforma preferida de Trump, na qual tem 53,8 milhões de seguidores, optou por punir Alex Jones com uma limitação temporária no uso da plataforma.

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