O pedido é parte da tentativa pela manutenção do acordo após a saída dos EUA do esforço internacional, que visa garantir um programa nuclear pacífico no Irã.
Previamente anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, as sanções econômicas que haviam sido aliviadas no acordo voltaram a ser impostas ao Irã no dia 7 de agosto, três meses após a saída dos EUA do JCPOA.
A União Europeia, que também faz parte do acordo, está trabalhando em um pacote econômico para salvar o JCPOA.
"Nós insistimos aos países europeus que façam esforços mais sérios e mais rápidos", disse Qassemi, conforme citado pela agência de notícias estatal iraniana, a IRNA.
As autoridades europeias têm criticado a natureza extraterritorial das sanções dos EUA. Para diminuir os efeitos das medidas dos norte-americanos sobre as empresas europeias que trabalham com os iranianos, a União Europeia introduziu novas legislações.
O JCPOA foi assinado em 2015 por Irã, União Europeia, China, Alemanha, França, Rússia, Reino Unido e EUA. O acordo estipula a diminuição gradual das sanções econômicas sobre Teerã sob a condição de que o Irã mantenha seu programa nuclear com natureza pacífica.