A ação foi deflagrada pelo Comando Conjunto da Intervenção Federal, que dura até dezembro no Rio de Janeiro. Além dos 4,2 mil militares, 70 policiais civis foram designados para a operação, sendo que o número de policiais militares ainda não foi divulgado.
A operação resultou em 8 mortos e apreensão de 200 quilos de drogas.
Os agentes das forças de segurança realizam revistas nos moradores, que têm relatado dificuldades para saírem de suas casas além da recomendação dos próprios militares de que não deixem seus lares.
Alguns ativistas utilizam as redes sociais denunciando as ações e supostos abusos, como revista de celulares com leitura de mensagens.
Militares e corpos!
— raullsantiago 🇧🇷 (@raullsantiago) 20 de agosto de 2018
Recebi essa foto de uma moradora do Complexo da Penh, alegando que há pessoas mortas e feridas perto de sua residência no Complexo da Penha. Informou que os militares já levaram esses corpos, pouco depois da foto feita. pic.twitter.com/MMak6wpUJ2
A Intervenção Federal no Rio de Janeiro acontece desde o dia 16 de fevereiro e dura até o final do ano. Ela está sob a direção do Comando Militar do Leste (CML), liderado pelo general do Exército, Walter Souza Braga Netto.