Trump diz ter 'química' com Kim e adianta provável reunião com líder norte-coreano

© AP Photo / Susan WalshLíder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente estadunidense, Donald Trump, posam para os fotógrafos após a assinatura do documento conjunto na cúpula histórica em Singapura, em 12 de junho de 2018
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente estadunidense, Donald Trump, posam para os fotógrafos após a assinatura do documento conjunto na cúpula histórica em Singapura, em 12 de junho de 2018 - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que "provavelmente" se encontrará novamente com o líder norte-coreano Kim Jong-un, enquanto defende seus esforços para convencer Pyongyang a abandonar suas armas nucleares.

Em uma entrevista à Agência Reuters, Trump, que realizou uma reunião de cúpula com Kim em 12 de junho, disse acreditar que a Coreia do Norte tomou medidas específicas para a desnuclearização, apesar das dúvidas sobre a disposição de Kim de abandonar seu arsenal.

Embora insista que "muitas coisas boas estão acontecendo" com a Coreia do Norte, Trump reclamou que a China não estava ajudando tanto quanto no passado por causa de sua disputa comercial com os Estados Unidos.

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Trump, que enfrentou o desafio norte-coreano assim que assumiu o cargo em janeiro de 2017, disse que só trabalhou na questão norte-coreana por três meses, enquanto seus antecessores estavam trabalhando nisso há 30 anos.

"Parei com os testes nucleares [da Coreia do Norte]. Parei com os testes de mísseis [da Coreia do Norte]. O Japão está empolgado. O que vai acontecer? Quem sabe? Vamos ver", declarou.

Em sua cúpula em Singapura, Kim concordou em termos gerais em trabalhar para a desnuclearização da península coreana, mas a Coreia do Norte não deu indicações de que está disposta a desistir de suas armas unilateralmente, como exigiu o governo Trump.

Trump saudou a cúpula de Singapura como um sucesso e chegou a dizer que a Coreia do Norte não representa mais uma ameaça nuclear. Na entrevista, Trump creditou sua "grande química" com Kim por aliviar um impasse nuclear que no ano passado provocou temores de uma nova guerra na Coreia.

"Eu gosto dele. Ele gosta de mim", afirmou. "Não há mísseis balísticos subindo, há muito silêncio […] Eu tenho ótimas relações pessoais com o presidente Kim, e acho que é isso que nos mantém juntos".

Perguntado se outra reunião com Kim estava no horizonte, Trump indicou: "É mais provável que nós vamos, mas eu só não quero comentar". Mas ele não ofereceu detalhes sobre o momento ou local.

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Críticos dizem que Trump fez muitas concessões a Kim ao concordar em realizar a cúpula em primeiro lugar e depois suspender os exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul, ganhando pouco em troca.

Questionado se a Coreia do Norte tomou medidas específicas para desnuclearizar, além de explodir seu principal local de teste de bombas nucleares antes da cúpula, Trump: "Eu acredito que sim". Contudo, ele não elaborou.

O presidente dos EUA também elogiou a entrega de três detentos americanos antes da cúpula em Singapura.

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