Essa tática pode envolver a utilização do terreno, táticas ou aplicação de novas ou diferentes tecnologias.
Para entender um pouco essa estratégia chinesa, podemos citar o livro "A Arte da Guerra", do autor Sun Tzu, que diz que para obter muitas vitórias devem ser utilizados meios assimétricos com movimentos militares de surpresa, além de avisar que um exército deveria empregar uma combinação de movimentos diretos, ofensivos e defensivos normais, e movimentos incomuns, inesperados ou súbitos a fim de dominar o campo de batalha.
Pesquisadores militares chineses acreditam que operações ofensivas contra sistemas de informação de um adversário podem causar sérios danos na população e economia, causando grandes perdas financeiras.
Além disso, a China está testando os efeitos da detonação de uma arma nuclear em grande altitude que cria um pulso eletromagnético altamente destrutivo, o que poderia paralisar e desorganizar vastas áreas da infraestrutura e tecnologia norte-americanas. China e EUA estão competindo para desenvolver e refinar as armas eletromagnéticas.
Pequim também está se focando na dominação do espaço exterior, por acreditar que isso será de fundamental importância em qualquer guerra futura.
Considerando que a China está focada em uma guerra irregular, as forças americanas têm pela frente um novo desafio e a necessidade de rever suas ideias sobre as vulnerabilidades inerentes na atual forma americana de fazer a guerra. Os EUA terão que se defender contra as táticas e armas chinesas, como o uso potencial de armas eletromagnéticas, por exemplo. Além disso, os EUA terão de pensar em usar mecanismos legais para desafiar os esforços de Pequim para alterar o direito internacional.