A liminar faz parte de uma investigação por suposta cobrança de propinas em troca de contratos de obras públicas.
"É inédito (…) É a primeira vez que casas de senadores serão revistadas", disse Kirchner durante sua apresentação no Senado.
"Fui a primeira mulher presidente e vou ser a primeiro senador a ter casa invadida", acrescentou.
A ex-presidente denunciou "o uso do Judiciário como instrumento de perseguição e impedimento de líderes populares". Além disso, ela comparou sua situação com a de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, e de Rafael Correa, no Equador.
Por sua parte, o senador Pino Solanas exigiu que o juiz Bonadio garantisse que as buscas fossem realizados sem promover o "circo da mídia".
Esteban Bullrich, senador nacional de Buenos Aires, disse por outro lado: "As pessoas se cansaram, era óbvio que estavam roubando de nós".
"Não me arrependo de nada", concluiu a senadora Kirchner.