Grande calibre: que pode proporcionar novo canhão de 152 mm ao tanque russo Armata?

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Tanque T-14 Armata durante ensaios da Parada de Vitória em Moscou (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O tanque russo de nova geração T-14 Armata poderia ser equipado com um canhão de calibre aumentado 152 mm, caso o Ministério da Defesa o solicite, segundo afirmou um representante da empresa fabricante Uralvagonzavod (UVZ).

"Já existe um fundamento para a fabricação de um tanque Armata dotado de um canhão de energia de saída aumentada. A decisão depende do cliente, o Ministério da Defesa russo", indicou a assessoria de imprensa da UVZ em uma entrevista reproduzida pelo canal russo RT.

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Atualmente, os T-14 Armata envolvidos nos testes das forças terrestres russas contam com um canhão de calibre de 125 mm, que graças a uma ampla gama de munições modernas é considerado uma arma capaz de destruir qualquer tanque promissor.

Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de um tanque com arma principal de calibre aumentado corresponde às tendências globais comuns, opinou Konstantin Sivkov, especialista da Academia das Ciências de Mísseis e Artilharia Russa.

"Em geral, existe uma predisposição global para aumentar o calibre dos canhões de tanques […] por isso o objetivo é criar sistemas de artilharia mais poderosos e mais avançados", afirmou o especialista ao canal RT.

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A possibilidade de uma modernização deste tipo foi tomada em conta na fase de concepção do referido veículo de combate, recordou Ivan Konovalov, diretor do Centro de Conjuntura Estratégica.

"Caso esta questão for resolvida com êxito, este será o veículo de combate mais potente no que diz respeito a armas", assinalou.

Sivkov indicou que, embora atualmente os tanques enfrentem uma maior quantidade de ameaças, dado que qualquer pelotão possui sistemas antitanque portáteis, a sua missão no campo de batalha não mudou, é "estar na vanguarda do ataque e romper as defesas do adversário".

Ao mesmo tempo, o aumento de calibre do canhão irá fornecer maior capacidade para cumprir as tarefas de combate, assinalou Andrei Krasov, vice-presidente do Comitê da Duma de Estado para a Defesa.

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