Trump diz que mercado entraria em colapso em caso de impeachment dele

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários no início da cúpula da OTAN em sua nova sede em Bruxelas, na Bélgica
Presidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários no início da cúpula da OTAN em sua nova sede em Bruxelas, na Bélgica - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos adverte que o mercado entrará em colapso "e o mundo todo ficaria muito pobre" se um processo político prosperasse contra ele.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou na quinta-feira (23) que "o mercado de ações entrará em colapso" se ele for destituído como resultado de um impeachment, informou a mídia norte-americana.

"Se um dia eu for destituído por impeachment, acredito que o mercado entraria em colapso", disse o presidente em entrevista ao canal Fox News.

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"Acho que todo mundo ficaria muito pobre", acrescentou o presidente. "Porque se você não pensa assim, você veria valores que não acreditaria ao contrário", comentou o presidente, acenando sua cabeça. "Eu me livrei dos regulamentos, o corte de impostos foi tremendo", acrescentou.

Até agora, no mercado de ações não houve muitos impactos nos problemas legais retomados por Trump, depois de 21 de agosto seu ex-advogado, Michael Cohen, declarou-se culpado de oito acusações e seu ex-gerente de campanha, Paul Manafort, foi considerado culpado por fraudes fiscal e bancária.

O jornal USA Today publicou que vários membros do Partido Democrata propuseram lançar um impeachment depois que Cohen envolveu Trump no pagamento de dinheiro a duas mulheres, com quem ele teria relações íntimas, para que suas declarações não se tornassem públicas.

Além disso, o inquilino da Casa Branca está em uma investigação especial liderada pelo promotor Robert Mueller sobre a alegada "interferência russa" contra os democratas nas eleições de 2016.

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Ademais, Donald Trump enfrenta a acusação de que ele tentou impedir a investigação da "ameaça russa" com a demissão do ex-diretor do FBI, James Comey.

Apesar disso, durante sua última aparição na televisão, o presidente dos EUA negou as acusações e afirmou que elas não são suficientes para deixar seu cargo: "Não sei como é possível destituir com um impeachment alguém que tem feito um ótimo trabalho."

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