Apesar de os agentes da CIA não acreditarem que suas fontes tenham sido mortas ou tenham comprometido algum suspeito, elas teriam sido de alguma forma neutralizadas pelos métodos de contra-inteligência russos. A afirmação veio de fontes do jornal próximas à inteligência dos EUA.
Antes das eleições de 2016, que elegeram Donald Trump, a CIA teria recebido informações cruciais de informantes próximos do Kremlin e, inclusive, do presidente Vladimir Putin, diz a reportagem.
Um ex-agente disse ao jornal que o trabalho da CIA em Moscou diminuiu e está sob intensa vigilância. Os oficiais da CIA também afirmaram que fontes próximas ao presidente russo são muito raras e que os EUA só teve algumas nos últimos anos.
Em janeiro de 2017, a comunidade de inteligência dos EUA alegou que Moscou tentou interferir nas eleições dos EUA, acrescentando, porém, que uma possível ação de hackers não afetou os resultados finais da votação.
Moscou nega as acusações de interferência nos EUA, alegando que isso fere os princípios da política externa russa.