Palestina: EUA cortaram ajuda para acabar com protestos por Jerusalém

© REUTERS / Mohamad TorokmanManifestante com a bandeira da Palestina
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O porta-voz da presidência da Palestina afirmou neste sábado que a decisão dos Estados Unidos de cortar mais de 200 milhões de dólares em ajuda ao país árabe não passa de uma maneira encontrada por Washington para forçar os palestinos a parar de reivindicar parte do território de Jerusalém, cidade que os EUA já reconheceram como capital de Israel.

Em entrevista à Associated Press, Nabil Abu Rdeneh descreveu a medida como mais uma evidência da contínua pressão política e financeira imposta à liderança palestina. Mas, segundo ele, os norte-americanos precisam estar cientes de que não haverá paz na região enquanto Jerusalém Oriental não for reconhecida como capital de um futuro Estado da Palestina. 

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Nos últimos meses, militantes palestinos realizaram uma série de protestos contra a decisão do governo Donald Trump de reconhecer a cidade sagrada como capital de Israel. Manifestações ao longo da fronteira israelense acabaram desencadeando confrontos violentos, com grande número de mortos e feridos. 

Nesta semana, a Casa Branca anunciou que decidiu cortar a ajuda bilateral aos palestinos após revisar o financiamento a projetos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. De acordo com a administração Trump, o valor economizado será redirecionado para "projetos de alta prioridade" em outros lugares. 

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