"Nosso objetivo com a greve é contribuir na luta pelo enfrentamento ao golpe que sob o contexto de crise profunda do capital, amplia os processos de exploração do trabalho e dos nossos bens naturais, causando aumento da desigualdade, da fome, da miséria, do desemprego e da violência social", disseram os manifestantes em nota publicada na Folha de S. Paulo.
O texto também denuncia "o não cumprimento da Resolução da Comissão de Direitos Humanos da ONU pelo Brasil, que determina o direito de Lula ser candidato nas eleições de 2018".
Durante a greve de fome, os manifestantes foram recebidos por dois juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, e foram atendidos pelos gabinetes dos juízes Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
Em 15 de agosto, o PT registrou oficialmente a candidatura presidencial de Lula perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua candidatura, contudo, possivelmente será barrada pelo Judiciário.