De acordo com a edição The National Interest, o problema na verdade é muito mais grave do que a simples escassez de dinheiro: de acordo com os autores do artigo, existem dificuldades em todos os componentes da Marinha alemã, desde os submarinos até à aviação naval.
Quanto à aviação embarcada do país, a edição relembra que, após descartar os aviões de patrulha Breguet Atlantique em 2005, o comando alemão decidiu comprar aviões holandeses usados P-3C, aeronaves que os aliados da Alemanha na OTAN estão ativamente retirando de serviço.
Ao mesmo tempo, o Bundeswehr, ou seja, as Forças Armadas da Alemanha, não parece ser capaz nem de efetuar a manutenção dos equipamentos usados, pois nenhum dos aviões comprados à Holanda está pronto para combate, afirmam especialistas citados pela edição.
O estado da frota de navios é um pouco melhor, mas nesta área também se registram certos problemas, nomeadamente as caraterísticas insatisfatórias de alguns navios e suas falhas constantes.
Segundo escrevem os autores da publicação, a Marinha da Alemanha se encontra em uma situação parecida com a da primavera de 1941, quando o exército de Hitler se deparou com armamentos modernos do inimigo e não conseguiu oferecer resistência a eles.
Em resumo, a edição relata que, no ano passado, nenhum submarino alemão, menos de metade de fragatas e tanques e apenas um terço dos helicópteros de combate estavam operacionais. Além disso, as corvetas, cuja capacidade de combate foi assegurada pela ministra, não tinham armas, os navios estavam privados de mísseis guiados e as tripulações dos submarinos eram insuficientes.