Sua morte foi informada pelo seu escritório político.
Ele era senador pelo estado do Arizona, foi prisoneiro de guerra no Vietnã por 5 anos e candidato presidencial em 2008, quando foi derrotado por Barack Obama.
McCain lutava contra um glioblastoma, uma forma agressiva de câncer no cérebro descoberta em julho de 2017 e não havia sido visto no Capitólio dos EUA em 2018.
No Congresso, McCain era um conservador pró-empresas, defensor do livre mercado e inimigo do aborto, mas votou contra a maioria republicana em vários projetos de relevância. Após envolver-se em um escândalo que ficou conhecido como "Keating Five", ele fez da reforma do financiamento de campanha eleitoral uma de suas bandeiras.
McCain foi um crítico proeminente do presidente Trump. Depois de criticar a retórica de Trump sobre a imigração ilegal, Trump menosprezou o serviço militar de McCain dizendo que ele preferia "pessoas que não foram capturadas". McCain, por lealdade partidária, mais tarde endossou Trump assim que o empresário conseguiu a indicação republicana. Ele, contudo, retirou seu apoio em outubro de 2016 depois que uma fita surgiu na qual Trump se gabava de pegar mulheres pelos genitais. McCain continuaria sendo um crítico regular da presidência de Trump.
Em outubro de 2017, McCain classificou a política externa de Trump como um "nacionalismo espúrio e meio cozido, preparado por pessoas que preferem encontrar bodes expiatórios do que resolver problemas".
"Minhas mais profundas simpatias e respeito vão para a família do senador John McCain. Nossos corações e orações estão com você!", escreveu Trump no Twitter.