"Respeitar a decisão do Tribunal Constitucional não significa, por definição, aceitar. Você pode respeitar, mas não concordar com o Tribunal Constitucional e eu respeitosamente discordo e rejeito a posição [do tribunal]", disse Chamisa numa conferência de imprensa.
Chamisa acrescentou que a oposição planeja lançar protestos pacíficos entre outras medidas para obter resultados.
Na sexta-feira, o tribunal confirmou que Mnangagwa havia sido devidamente reeleito. O processo legal foi iniciado pela Aliança do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que alegou ter provas o suficientes para anular os resultados sobre irregularidades eleitorais.
A Aliança MDC assegurou 64 dos 210 lugares na Assembleia Nacional. Seu candidato Chamisa ficou em segundo lugar na corrida presidencial com 44,3% dos votos. A Frente Patriótica da União Nacional Africana do Zimbabué (ZANU-PF) assegurou uma maioria absoluta na Assembleia Nacional com 144 lugares e o seu candidato, Mnangagwa, foi nomeado presidente do país.
O Departamento de Estado dos EUA pediu à oposição do Zimbábue que aceite o resultado dos votos e respeite a decisão do tribunal.