Ossétia do Sul comemora 10 anos de independência reconhecida pela Rússia

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Eventos comemorativos no aniversário do conflito com a Geórgia, na Ossétia do Sul, em 2018 - Sputnik Brasil
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Hoje, em 26 de agosto, se comemoram 10 dias do reconhecimento da independência da Ossétia do Sul na sequência da guerra da república contra as forças governamentais georgianas. A Sputnik faz uma retrospectiva.

Em uma conversa com a agência, ex-secretário do Conselho de Segurança da Ossétia do Sul, Anatoly Barankevish, disse que atualmente a repetição de um conflito semelhante aos eventos de agosto de 2008 é impossível enquanto "na república houver militares russos e as relações com Moscou continuem boas".

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Neste domingo, a Ossétia do Sul celebra o 10º aniversário do reconhecimento da sua independência por parte da Federação da Rússia. Pela primeira vez, as celebrações na capital da república, Tskhinval, contarão com a presença do embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad.

Entre outros convidados, estarão presentes o chefe da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, o chefe interino da República Popular de Lugansk, Leonid Pasechnik, delegações de Nagorno-Karabakh, Abkházia, de regiões russas, bem como uma delegação de parlamentares do Conselho da Federação e da Duma de Estado da Rússia.

Falando sobre a possibilidade dos acontecimentos de agosto de 2008 se repetirem, Barankevich frisou:

"Enquanto lá estiverem as tropas russas, enquanto existir o acordo entre a Rússia e a Ossétia do Sul, não haverá nenhuma intervenção por parte da Geórgia e da OTAN. Nunca."

De acordo com ele, a base russa e os guardas fronteiriços russos são um garante de segurança para a Ossétia do Sul.

"Não haverá guerra nenhuma enquanto aí estiverem. O mais importante é que as relações entre a Ossétia do Sul e a Rússia não se deteriorem em caso algum", acrescentou.

Posto de controle criado para prevenir saídas não autorizadas dos ossetos para a Geórgia perto de Tskhinval, 16 de agosto de 2008 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Na noite para 8 de agosto de 2008, a Geórgia atacou o território osseto com lançadores múltiplos de foguetes Grad, destruindo uma parte da capital da república. Ao defender os habitantes da Ossétia do Sul, muitos dos quais obtiveram a cidadania russa, a Rússia introduziu tropas na república e expulsou os militares georgianos após cinco dias de confrontação militar.

Em 26 de agosto de 2008, Moscou reconheceu as soberanias da Abkházia e da Ossétia do Sul. O exemplo foi seguido pela Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu, Tuvalu e Síria.

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