Em uma conversa com a agência, ex-secretário do Conselho de Segurança da Ossétia do Sul, Anatoly Barankevish, disse que atualmente a repetição de um conflito semelhante aos eventos de agosto de 2008 é impossível enquanto "na república houver militares russos e as relações com Moscou continuem boas".
Entre outros convidados, estarão presentes o chefe da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, o chefe interino da República Popular de Lugansk, Leonid Pasechnik, delegações de Nagorno-Karabakh, Abkházia, de regiões russas, bem como uma delegação de parlamentares do Conselho da Federação e da Duma de Estado da Rússia.
Falando sobre a possibilidade dos acontecimentos de agosto de 2008 se repetirem, Barankevich frisou:
"Enquanto lá estiverem as tropas russas, enquanto existir o acordo entre a Rússia e a Ossétia do Sul, não haverá nenhuma intervenção por parte da Geórgia e da OTAN. Nunca."
De acordo com ele, a base russa e os guardas fronteiriços russos são um garante de segurança para a Ossétia do Sul.
"Não haverá guerra nenhuma enquanto aí estiverem. O mais importante é que as relações entre a Ossétia do Sul e a Rússia não se deteriorem em caso algum", acrescentou.
Em 26 de agosto de 2008, Moscou reconheceu as soberanias da Abkházia e da Ossétia do Sul. O exemplo foi seguido pela Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu, Tuvalu e Síria.