Bolsonaro foi processado por ofensas dirigidas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) em 2014, quando disse que não a estupraria por ela ser "muito feia". No ano passado, ele já foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 10 mil por danos morais à deputada.
"Eu vim aqui falar da índole da pessoa Jair Bolsonaro, companheiro deputado", disse o Pastor Eurico ao deixar a sala de audiências. Ele avaliou que a frase proferida por Bolsonaro foi dita em um momento de "euforia" e que não deveria receber a repercussão que teve. "Não quero justificar pelo calor do momento, mas reitero que o homem, o ser, a mulher, reage no momento de pressão", acrescentou.
Lorenzoni disse que foi ao STF para fazer uma defesa da imunidade parlamentar, para ele fundamental para que os congressistas possam exercer sua função. "Defendo que o Parlamento resolva as querelas entre os parlamentares, não tem nada que vir isso para o STF", declarou. As informações e declarações foram publicadas pela Agência Brasil.
Com o depoimento dos deputados, os dois processos encaminham-se para seu desfecho, restando apenas o interrogatório de Bolsonaro e as últimas alegações das partes para que o caso possa ter seu julgamento final no Supremo. Isso ocorrerá somente depois que o relator do processo, ministro Luiz Fux, concluir seu voto e o encaminhar aos demais ministros.