O servidor de e-mail privado de Hillary Clinton foi invadido por uma empresa de propriedade chinesa, informou o The Daily Caller, citando fontes familiarizadas com o assunto.
No início de julho, o deputado Louie Gohmert também anunciou que o Inspetor Geral da Comunidade de Inteligência (ICIG) descobriu que quase todos os e-mails de Clinton foram enviados para uma "entidade estrangeira".
"O ICIG encontrou nos metadados reais — dados que estão no cabeçalho e no rodapé de todos os e-mails — que uma 'cópia de cortesia' estava sendo enviada para um terceiro e esse terceiro era uma empresa pública chinesa conhecida que estava envolvida na coleta de inteligência para a China”, disse um ex-oficial de inteligência ao veículo, acrescentando que “algo estava embutido” no servidor de Clinton.
No entanto, Nick Merrill, porta-voz de Hillary Clinton, disse ao The Daily Caller que "o FBI investiu milhares de horas investigando e não encontrou indícios de intrusão", descrevendo o caso de Hillary Clinton como "o tema mais vasculhado da história política moderna na América".
Em 10 de julho de 2015, o FBI lançou uma investigação completa sobre a "possível transmissão e armazenamento não-autorizado de informações confidenciais" no servidor de e-mail pessoal da ex-secretária Hillary Clinton. A agência revelou que uma parte substancial de suas correspondências continha informações confidenciais. Ainda assim, depois de uma investigação de um ano, o diretor do FBI, James Comey, não recomendou nenhuma acusação contra Clinton em 5 de julho de 2016.
No final de outubro de 2016, Comey retomou a investigação dos e-mails de Clinton depois que alguns deles foram encontrados em um laptop de propriedade de Anthony Weiner, marido do assessor de Clinton, Huma Abedin. Poucos dias depois, Comey afirmou que o FBI não havia mudado suas conclusões anteriores em relação à candidata democrata à presidência.