A recente colisão estelar surpreendeu cientistas que observaram o fenômeno pela primeira vez. O episódio produziu uma luz giratória possível de ser vista a partir de sistemas solares distantes.
No entanto, o sinal precisa ser extremamente poderoso para viajar mais rápido e encurtar a distância até ser percebido pelos astrônomos que, mesmo assim, teriam de usar um telescópio que consumiria 1 terawatt de energia para captar ao menos um vestígio.
Para entender a dificuldade da tarefa, o consumo de toda a energia no planeta foi de 17,4 terawatts em 2015.
O físico Yuki Nishino, da Universidade de Quioto, no Japão, disse que a recente colisão impulsionou os esforços para descobrir vida alienígena.
"Ficamos realmente impressionados com o rápido crescimento da astronomia multimensageira e começamos a pensar em possibilidades interessantes muito além dos estudos astronômicos tradicionais", acrescentou.