"A Nicarágua não convidou ACNUDH para uma visita ao local para a observação dos direitos humanos, e a resolução da Assembléia Geral [da ONU] 48/141 invocada no referido relatório não confere esse poder", diz o Documento de 33 páginas emitido pelo governo da Nicarágua.
Para a ONU, "a grave crise de direitos humanos na Nicarágua desde o início dos protestos sociais em 18 de abril de 2018 foi caracterizado por múltiplas formas de repressão e outras formas de violência que resultaram em milhares de vítimas, com aproximadamente 300 pessoas mortas e 2 mil feridas".
O relatório conclui que "a resposta das autoridades reprimiu sistematicamente a dissidência ao governo".
O governo de Ortega afirmou que "rejeita completamente o relatório do ACNUDH, por o considerar subjetivo, tendencioso, preconceituoso e notoriamente tendencioso, e escrito sob a influência de setores ligados à oposição".