Há novas alianças e sistemas geopolíticos e financeiros alternativos surgindo no mundo que são "inatingíveis" para os EUA.
Até a mídia dos EUA observa que a Casa Branca está travando uma guerra econômica de proporções sem precedentes, desafiando dezenas de importantes países com uma população total de 2 bilhões de pessoas e um PIB total superior a US$ 15 trilhões (R$ 61,9 trilhões), incluindo Rússia, Irã, Venezuela, Cuba, Sudão, Zimbábue, Coreia do Norte, China, Paquistão, Turquia e outros, destaca o autor.
Os próprios norte-americanos temem que, se a Casa Branca der prosseguimento a essa política, a partir de determinado ponto uma massa crítica será a matriz do surgimento de um sistema financeiro alternativo fora do alcance dos EUA. Este desenvolvimento de eventos prejudicará drasticamente a posição de Washington no cenário mundial.
Essa conduta pode desencadear o colapso do "império norte-americano" e o surgimento de novas alianças e sistemas geopolíticos, explica Mayer. E o único motivo desses processos não avançarem mais rápido é que os norte-americanos ainda dominam o sistema financeiro mundial. Mas a situação está gradualmente começando a mudar – o dólar tem concorrentes.