As informações foram divulgadas pela organização não governamental Project On Government Oversight (POGO, na sigla em inglês), que cita documentos do departamento.
Segundo revela o relatório dos ativistas, 19 falhas detectadas no caça, inclusive no sistema que catapulta o piloto em caso de emergência, foram transferidas para a segunda categoria. Isso significa que, desde então, são consideradas "pouco significativas".
Ademais, destacam os ativistas, a comissão do Pentágono não propôs quaisquer medidas para reparar, pelo menos, metade das deficiências.
Nessa conexão, o autor do relatório, Dan Grazier, opina que os chefes do projeto pretendem assim se livrar de falhas críticas do caça na véspera da decisão final sobre sua produção em série, cujo início está marcado para outubro de 2019.
Apesar do ciclo completo de desenvolvimento de um F-35 custar ao Pentágono US$ 1,3 trilhão (R$ 4,8 trilhões), um dos mais caros da história da aviação, o caça é também um dos que apresenta mais defeitos.