As autoridades de Israel em colaboração com a polícia decidiram tomar medidas contra a prática de dança erótica em clubes de strip-tease, por esta ser associada à indústria do sexo. Além disso, emitiram um aviso escrito aos proprietários dos lugares, onde ocorre este tipo de evento, informando que poderão se deparar com medidas administrativas, caso forem pegos em flagrante.
"A continuação desta prática representa uma ofensa e uma causa para usar todos os meios legais", acrescentou o funcionário.
Uma vez que a dança erótica não envolve sexo e, em muitas ocasiões, o cliente é até mesmo proibido de tocar em strippers, a prática é associada ao assédio verbal e físico generalizado de dançarinas, tipicamente mulheres, pelos visitantes do clube.
O aviso sobre a proibição do ato foi divulgado logo após o Comitê Ministerial de Legislação israelense ter aprovado um projeto prevendo uma multa entre US$ 415 (R$ 1,7 mil) e US$ 3,9 mil (R$ 16,2 mil) para os clientes acusados de pagar serviços de prostituição.