Isto não é ficção: para criar um soldado universal os EUA planejam desenvolver medicamentos que ampliarão as fronteiras das capacidades humanas até ao máximo. O Comando de Operações Especiais do Pentágono já destinou 15 milhões de dólares (R$ 61 milhões) a esse projeto.
Um outro superpoder do futuro exército é a chamada neuromodelação, ou seja, métodos de controlar o sistema nervoso humano para restabelecer as funções do organismo, anestesiar e aliviar os sintomas. Resumindo, ferimentos ou uma perda de um membro não devem parar um soldado.
Todas as dopagens militares não são inofensivas. Pelo menos, os medicamentos desse tipo conhecidos até hoje têm sérios efeitos colaterais, entre eles até doenças mentais.
Levantar o moral dos militares através de vários suplementos não é uma ideia nova. Antes, os médicos usavam grãos de café ou coca. Nos anos da Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados), os soldados soviéticos recebiam 100 ml de vodka. Nos países asiáticos até hoje são usadas drogas ligeiras para levantar o ânimo das tropas.
Várias vezes ex-militares norte-americanos processaram e testemunharam sobre o uso de substâncias proibidas no exército. Segundo os dados da organização Veteranos dos EUA, os soldados foram forçados a usar esses medicamentos para combater a depressão e acalmar-se, não podendo se recusar a tomá-los sem autorização do comando militar.
Em breve as anfetaminas, o ecstasy e a maconha seriam substituídas por substâncias de nova geração. Existem provas de que o Pentágono os está testando em humanos. Será que os norte-americanos se tornarão cobaias e serão submetidos a tais experimentos? Não obrigatoriamente. Segundo os dados dos hackers do grupo CyberBerkut, o Pentágono financiou a criação de 15 biolaboratórios na Ucrânia. Há também relatos que as mesmas atividades são realizadas na Geórgia e Cazaquistão.