Segundo disseram especialistas em entrevistas ao jornal South China Morning Post, a participação da China nas manobras russas Vostok 2018 é "uma oportunidade rara para aprender". Para essas manobras, a China enviará aproximadamente 3.200 militares, 1.000 veículos de combate e 30 aeronaves.
Nas manobras Vostok 2018 a China pretende estudar a experiência tática e estratégica acumulada pela Rússia no conflito sírio, já que o Exército chinês não entra em combate há décadas. A Rússia, por sua vez, compartilhará pela primeira vez com um parceiro algumas de suas instruções militares utilizadas depois de analisado o conflito sírio.
Outro objetivo das manobras Vostok seria demonstrar o alto nível de cooperação entre a Rússia e a China, que os EUA consideram como seus "rivais", alegou Jonathan Holslag, da Universidade Livre de Bruxelas.
Entretanto, conforme foi afirmado pelo porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, as manobras visam fortalecer e desenvolver relações de cooperação estratégica abrangente entre a Rússia e a China, bem como aprofundar a cooperação pragmática amistosa entre as forças armadas dos dois países e não é dirigida contra terceiros.