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Associação de caminhoneiros rejeita boato sobre possibilidade de nova greve

© Sputnik / Solon NetoManifestação de caminhoneiros no Rio de Janeiro como parte de mobilização nacional da categoria contra os preços altos dos combustíveis no Brasil.
Manifestação de caminhoneiros no Rio de Janeiro como parte de mobilização nacional da categoria contra os preços altos dos combustíveis no Brasil. - Sputnik Brasil
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Em entrevista à Sputnik Brasil nesta segunda-feira, Claudinei Pelegrini, vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), desmentiu as informações que circularam nas redes sociais sobre uma possível nova greve da categoria nos próximos dias, dizendo que tudo não passa de fake news.

No último final de semana, a Petrobras anunciou um aumento de 13% no preço do diesel nas refinarias, meses após uma grande paralisação em todo o país de caminhoneiros insatisfeitos com a política de preços da empresa, que gerou problemas de abastecimento em vários setores. Em reação a esse novo aumento, logo foram verificadas menções a uma possível nova greve de trabalhadores da categoria nesta semana. No entanto, de acordo com um representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, não há motivos para preocupação. 

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"Eu posso afirmar categoricamente, inclusive com conversas hoje com as outras lideranças, lideranças certas, do setor de transporte de carga, que não haverá nenhuma paralisação de caminhoneiros. Isso é categórico", disse Claudinei Pelegrini, vice-presidente da Abcam, à Sputnik Brasil. 

De acordo com o Pelegrini, boatos sobre uma possível greve por conta desse aumento anunciado no diesel surgiram depois que um grupo intitulado União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) começou a divulgar notas nas redes sociais sobre esse assunto, mas sem assinatura ou identificação. Para ele, isso indica se tratar de uma "entidade fantasma", com "interesses escusos", a fim apenas de criar um novo clima de agitação. 

O vice-presidente da Abcam acredita que esses boatos atuais sobre greve podem ter algum tipo de motivação política, dada a proximidade das eleições. Mas ele afirma que os representantes verdadeiros da categoria não pretendem negociar um acordo com o atual governo, mas, sim, com o próximo, que se iniciará em 2019. 

"Com esse novo governo que nós vamos ter que discutir e tentar satisfazer todo o setor de carga, para que a gente possa ter um transporte rodoviário decente neste país e para que o caminhoneiro autônomo também tenha uma remuneração certa."

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