Os Estados Unidos presidem o Conselho de Segurança durante setembro e não tiveram sucesso ao solicitar à ONU a imposição de sanções ao Irã. A própria Nikki Haley tem regularmente atacado os iranianos, acusando-os de se intrometerem nas guerras da Síria e do Iêmen.
Diplomatas afirmaram que o Irã pode solicitar uma fala durante o encontro em 26 de setembro, na mesma semana da Assembleia Geral da ONU, conforme afirma a agência Reuters. O presidente do Irã, Hassan Rouhani, deverá discursar durante a Assembleia no dia 25 de setembro.
"Nós temos muita esperança de que haverá visões apresentadas em conexão com a saída dos EUA", do acordo nuclear internacional, disse Polyanskiy ao Conselho.
O acordo, também abandonado pelo Reino Unido, envolve seis potências mundiais e visa limitar o programa nuclear do Irã, que em troca receberia o alívio de sanções contra si. Em maio deste ano, Donald Trump ordenou que as sanções ao Irã fossem reimpostas.
O Irã ainda está sob um embargo de armas da ONU, além de outras restrições contidas no JCPOA. Os países da Europa têm feito um esforço pela manutenção do acordo.
Em fevereiro, a Rússia vetou uma proposta liderada pelos EUA no Conselho de Segurança culpando Teerã por ter falhado ao supostamente deixar que suas armas caíssem nas mãos dos Houthis, no Iêmen. O Irã nega essa acusação.
Sobre a questão, China, Rússia, Bolívia e ainda outros membros afirmaram que a situação na Nicarágua não apresenta perigo à paz e segurança internacional e, portanto, não é um assunto para ser discutido dentro do Conselho.
Atualmente, Bolívia, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Etiópia, Cazaquistão, Kuwait, Holanda, Peru, Polônia e Suécia fazem parte do Conselho de Segurança da ONU ao lado dos membros permanentes, EUA, Rússia, China, França e Reino Unido.