De acordo com a denúncia, Alckmin teria teria cometido irregularidades nas campanhas de 2010 e 2014, em que foi eleito como governador de São Paulo. A promotoria alega que o candidato do PSDB aceitou mais de R$ 7,8 milhões da Odebrecht na campanha da reeleição que não foram declarados à Justiça Eleitoral e entregues por meio do esquema fraudulento de caixa dois.
“Ele separava os valores de acordo com as senhas recebidas do Departamento de Operações Estruturadas da Construtora Norberto Odebrecht S/A e aguardava apresentação do portador indicado pelo beneficiário da quantia a ele destinada, que, declinando a senha gerada pelo malsinado programa criado para operacionalizar esse esquema, fazia a retirada, no quarto do hotel, de seu pacote de dinheiro vivo!”, acrescenta o promotor.
O Ministério Público pede a suspensão dos direitos políticos do tucano durante o período da sentença. Com isso, Alckmin não poderia votar nem ser votado durante no tempo da sentença.