"Vocês decidem o seu próprio futuro. (…) O que posso dizer é que a OTAN está pronta para ter vocês como o 30º membro da aliança", disse Stoltenberg, segundo o comunicado de imprensa.
O primeiro-ministro da Macedônia, Zoran Zaev, por sua vez, disse que a Macedônia aspirava a se tornar membro da União Europeia e da OTAN, mas queria também manter relações amigáveis com a Rússia.
"Não há outra alternativa para o nosso país além da plena adesão à OTAN e à União Europeia. Somos um Estado pequeno, o nosso objectivo é construir relações de amizade com todos, incluindo a Rússia e espero que os nossos cidadãos sejam livres para escolher seu futuro", disse Zaev.
No início do dia, o chefe da aliança assistiu à inauguração da "rua Stoltenberg", homenageando seu pai, um diplomata norueguês que participou da reconstrução de Escópia após o terremoto de 1963.
O caminho para a Macedônia se juntar à OTAN tornou-se mais simples após a assinatura de um acordo com a Grécia em junho que determina a mudança de nome do país: se aprovado em referendo, a nação passará a ser internacionalmente conhecida como República da Macedônia do Norte. Até então, a Grécia se opusera ao uso do nome "Macedônia" pelo vizinho, que também dá nome a uma região da Grécia. Os gregos argumentavam que a nomenclatura comum poderia abrir espaço para reivindicações sobre terras históricas e barravam o acesso da Macedônia a qualquer organização supranacional.