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Jair Bolsonaro é esfaqueado no interior de Minas Gerais (VÍDEO)

© Foto / Reprodução/Redes SociaisBolsonaro é atendido na Santa Casa de Juiz de Fora.
Bolsonaro é atendido na Santa Casa de Juiz de Fora. - Sputnik Brasil
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O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro foi esfaqueado em visita à cidade mineira de Juiz de Fora. O militar teve ferimentos superficiais na altura do abdômen e foi encaminhado para um hospital da região.

Jair era carregado nos ombros de simpatizantes - algo que sempre faz durante atos de campanha - quando foi atingido. Segundo pessoas que presenciaram o atentado, Bolsonaro teve ferimentos leves e passa por uma cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora. Ele teria sido atingido no fígado e passa por cirurgia.

Pelo Twitter, os filhos do candidato - Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro - confirmaram que o candidato passa bem e pediram orações. O PSL ainda não se manifestou oficialmente sobre o atentado.

Testemunho

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O estudante Arthur Barone, de 19 anos estava acompanhando a caminhada do candidato no momento do ataque. Em entrevista à Sputnik Brasil, Arthur afirma que viu o que pareceu ser uma tesoura na mão do atacante (a polícia confirmou ser uma faca). Ele estaria vestindo roupas pretas e não tinha identificação de partido. De acordo com as primeiras informações, o responsável pelo ataque seria Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos.

Ainda segundo Arthur, o homem foi imediatamente imobilizado e agredido por apoiadores de Bolsonaro. A Polícia Militar interviu e, enquanto levava o suspeito para a viatura, precisou dar tiros para o alto para dispersar a multidão que tentava linchá-lo. Arthur também relata não ter visto sangue na roupa do candidato, embora ele tenha deixado o local aparentando sentir dor. 

A Sputnik Brasil tentou contato com a Polícia Militar de Juiz de Fora, que confirmou ter prendido um homem sem confirmar a identidade. A Polícia Federal também se manifestou por meio de nota dizendo que o candidato era escoltado por quatro agentes e que vai instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias do ataque.

Reação dos presidenciáveis

Jair Bolsonaro na convenção do PSL. - Sputnik Brasil
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A notícia do ataque já circulou entre os demais candidatos à Presidência e alguns se manifestaram.

Ciro Gomes (PDT) disse que repudia "a violência como linguagem politica e solidarizo-me com meu opositor. Exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie". Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que "a violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político. Repudiamos toda e qualquer ação de ódio e cobramos investigação sobre o fato".

​Marina Silva defendeu a necessidade de "zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso País. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor. A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política". Alckmin e Haddad também repudiaram atos de violência e pediram investigação do atentado. O candidato do MDB, Henrique Meirelles, fez coro aos rivais desejando "pronta recuperação" a Bolsonaro, lamentou "qualquer tipo de violência" e defendeu a necessidade de "equilíbrio", "serenidade" e "paz" para apaziguar o Brasil.

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