"Nós entendemos que os fluxos de gás e ventos são responsáveis por como elas [galáxias] se formam e evoluem, regulando sua capacidade de crescimento", afirmou Justin Spilker, um dos autores do estudo.
A galáxia SPT2319-55 está tão longe da Terra que a observamos na condição em que se encontrava quando o Universo tinha apenas cerca de um bilhão de anos e seu tamanho correspondia a 10% do atual. A observação da SPT2319-55 permitiu aos cientistas demonstrar como as galáxias do tempo de nascimento do Universo regulam a velocidade de formação de estrelas para não crescer aceleradamente e se incinerar.
Algumas galáxias, como a Via Láctea e Andrômeda, produzem novas estrelas a uma velocidade moderada da ordem de uma estrela por ano, enquanto outras, chamadas galáxias starburst, produzem milhares de estrelas anualmente.
Essas galáxias regulam independentemente o processo de formação estelar, expulsando o excesso de correntes gasosas através das quais as estrelas se formam, para a camada circundante — o halo da galáxia, de onde o gás escapa para o espaço, ou depois de algum tempo retorna para a galáxia, causando novas explosões de formação de estrelas.