No exato momento em que um navio de guerra ou aeronave dos EUA detecta um navio ou submarino chinês através de seu sistema ultrassecreto, a Marinha dos EUA fornecerá imediatamente as informações correspondentes à Marinha da Índia que opera na região, informou NDTV.
Os receptores instalados nas ferramentas da Marinha da Índia farão parte do Sistema de Intercâmbio de Informação Regional de Empreendimento Combinado (CENTRIXS, sigla em inglês), que é um conjunto de redes classificadas que apoiam as ordens de aliados militares dos norte-americanos em todo o mundo, incluindo a Índia.
A Índia terá acesso a essas informações assinando o COMCASA. O CENTRIXS permitirá que ambos os países combatam conjuntamente na mesma área de operações, uma vez que teriam acesso simultâneo a uma imagem operacional comum, ou seja, uma tela mostraria a posição dos alvos inimigos e das forças aliadas e outros detalhes relevantes.
As aeronaves não tripuladas que a Índia planeja adquirir incluiriam alguns dos mais sofisticados equipamentos militares norte-americanos como os sistemas de receptores de posicionamento de aliados e inimigos que, em virtude de um complexo sistema de criptografia, não pode ser manipulado por terceiros.
Ao entrar em um serviço chamado Sea Guardian (guardião marítimo, em português), fabricado pela General Atomics, transformará completamente a capacidade da Marinha indiana de monitorar grandes áreas do oceano Índico devido a uma autonomia de 27 horas de voo e mais de 15.000 metros de altitude.
Além de ser capaz de realizar ambas as missões de forma autônoma, como ser pilotado por controle remoto, há a possibilidade de atacar alvos usando mísseis Hellfire ou bombas inteligentes equipadas em suas asas graças ao radar de múltiplos modos disponível.
A decisão da Índia de assinar o COMCASA surge depois de os EUA tentarem convencer os indianos a não comprar o sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumph. Mas parece que a Índia não está disposta a mudar seus planos sobre os S-400, apesar de seguirem o acordo.