De acordo com o DAAP FGV, o ataque foi o evento de maio repercussão imediata no Twitter desde as eleições de 2014. O monitoramento calculou impressionantes 3,2 milhões de referências discutindo os procedimentos médicos, referências ao discurso de ódio do candidato, a violência das eleições e, acima de tudo, questionamentos quanto à veracidade do acontecimento.
Ciro Gomes e João Amoêdo foram os dois presidenciáveis que mais repercutiram nas redes além do próprio Bolsonaro. As mensagem de condolências e de desejos de recuperação tweetadas por ambos alcançaram juntas 20 mil retweets e 117,9 mil curtidas. Lula também foi destaque:
"O ex-presidente Lula permanece desde ontem como o ator político de maior associação ao ataque a Bolsonaro, com 185,9 mil menções, citado por conta dos tiros à caravana pelo Sul do Brasil, em março (…). Perfis falam dos ataques a ambos como exemplos da agressividade que marca os debates políticos na atualidade e do colapso da manutenção institucional na condução do processo eleitoral", diz o texto.
Bolsonaro está internado no Hospital Albert Einsten em São Paulo após ter sido transferido da Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por cirurgia. Ele deve seguir sob cuidados médicos por ao menos 1 semana e é provável que só volte à rotina normal de campanha a partir do dia 25.
De acordo com o último boletim emitido pela equipe médica que acompanha o candidato, ele não corre risco de morrer.