A analista militar do canal, Allison Barrie, descreveu como será a nova arma.
Barrie recorda que as empresas Lockheed Martin, General Atomics e Boeing têm trabalhado para que estes drones, que agora "parecem uma coisa de ficção científica", possam se tornar realidade. Nesta semana, a Agência de Defesa contra Mísseis (ADM) dos EUA anunciou investimentos adicionais para as três companhias avançarem com o projeto, segundo o Fox News.
De acordo com a matéria, a arma será capaz de atacar a partir de alturas impossíveis de ver a olho nu, enquanto para as forças inimigas isso pareceria "como se tudo de súbito começasse a se destruir e desintegrar".
Para Barrie, a capacidade de atacar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) durante a fase de impulso é uma das principais vantagens do drone do futuro, pois nesta etapa os mísseis estão "no seu ponto mais vulnerável".
Para poder chegar a uma plataforma de lançamento e destruir mísseis na fase de impulso, os drones deverão ter certas características. Em particular, os veículos terão que voar a pelo menos uma altitude de 19 quilômetros e permanecer mais de 36 horas no céu sem aterrissarem ou se reabastecerem. Os drones deverão ser capazes de alcançar uma velocidade de cruzeiro de Mach 0,46 (563,5 km/h) e percorrer ao menos 3 mil quilômetros até seu alvo.
Outro aspecto importante é a capacidade de carga: a futura arma terá que carregar ao menos 5.670 quilos, porque um poderoso laser exige uma grande geração de energia.
Segundo a mídia, o projeto do drone deverá estar pronto em dois anos e o do laser em três anos.