O boletim médico desta segunda-feira do Hospital Albert Einstein inoformou que o Jair Bolsonaro não apresenta sinais de infecção e confirmou que ele deverá ser submetido à uma nova cirurgia de grande porte mais uma vez para reconstrução do "trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia".
A operação é considerada de grande porte e já estava planejada para depois da alta do candidato. Segundo a imprensa, a operação deve ser realizada nos próximos dois meses. Até lá, o político ficará com uma bolsa externa ligada à barriga.
O boletim médico também informou que o estado do Bolsonaro "ainda é grave" e que ele "permanece em terapia intensiva".
"O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em íleo paralítico (paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais. Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje", acrescenta o documento, assinado pelos médicos do hospital.
Meu pai segue evoluindo e começou agora a fisioterapia.
— Flavio Bolsonaro 177 Senador_RJ (@FlavioBolsonaro) 8 de setembro de 2018
Muito obrigado a todos pela força e pelas orações!
Pessoal do Rio de Janeiro, amanhã (domingo), às 11:00, no posto 6, tem ato pela vida de Bolsonaro, em Copacabana.
Em breve mais detalhes, tá ok?! pic.twitter.com/BMexyACPCo
Na tarde deste sábado, Flávio Bolsonaro, um dos filhos do deputado, postou uma foto do pai no Twitter em uma poltrona na UTI fazendo sinal de armas com as mãos.
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora, interior do Minas Gerais, em 6 de setembro. O presidenciável recebeu ferimentos na área do abdômen e passou por cirurgia. O suspeito de realizar ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso e levado à delegacia da PF local. Outros presidenciáveis repudiam o incidente com Jair Bolsonaro.